Uma "natureza morta" é, por definição, uma pintura que representa objectos inanimados. Praticada desde a Antiguidade, a natureza morta não era inicialmente um género autónomo, pois os objectos surgiam sobretudo inseridos em composições com outros temas.
A palavra Natureza Morta é uma adaptação que algumas línguas usam, como o italiano, o francês e o português. A palavra original deriva do holandês Stilleven (Still Life em Inglês). Que significa objetos inanimados, que não se movem mas que ainda assim remetem a vida: por exemplo as flores e frutas, os insetos, moluscos, peixes, etc.
O gênero permaneceu na historia da arte através do tempo sofrendo modificações em alguns casos ou mantendo-se dentro do modelo clássico.
Na Modernidade, muitos artistas continuaram a usar o tema das naturezas mortas, porém sob outras perspectivas.
Cézanne foi um dos grandes artistas a usar esse tema em sua obra. Nesse caso o artista escolhia os objetos apenas como pretexto para sua pintura, sem nenhuma intenção de ocultar significados. Os objetos serviam apenas como exercício através dos quais exercitava suas pesquisas pictóricas. O que importa aqui na verdade é a busca intelectual do artista sobre o uso de todos os elementos que compõe uma pintura: cores, linhas e formas, mas sobretudo a forma, o volume.
Cézanne foi um dos grandes artistas a usar esse tema em sua obra. Nesse caso o artista escolhia os objetos apenas como pretexto para sua pintura, sem nenhuma intenção de ocultar significados. Os objetos serviam apenas como exercício através dos quais exercitava suas pesquisas pictóricas. O que importa aqui na verdade é a busca intelectual do artista sobre o uso de todos os elementos que compõe uma pintura: cores, linhas e formas, mas sobretudo a forma, o volume.
Picasso também se valeu dos objetos como um meio de pesquisa pictórica. Sua busca tenta entender o mundo através das coisas, desconstruindo-as e reconstruindo-as novamente sob todas as possibilidades e perspectivas. O mundo estava em plena transformação e fragmentação e isso se reflete na obra e na busca do artista.
Matisse, Van Gogh, Braque, Dali, Gauguin, Magritte, e tantos outros.
Na Arte Contemporânea os artistas vão mais longe e os objetos/naturezas mortas são usados como forma de denuncia, critica e todo tipo de questionamento.
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Josefa de Óbidos, Natureza morta com doces e frutos (Paço dos Duques, Guimarães)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbh77uza0Va3aaeFqeVP1qvuegi7nCsWSJ32hRBcF1ac8PuCNCVhhwTZTVx_YmJxiHCIz3RAmBXLJmpiJxJnZJJNDYw_f8BXla8VTdHWFe2xdBwmfPdKEdZdTqG2Xw5i8_0bCa0JdLVzdX/s200/ThumbnailDownloader+(3).jpg)
Eduardo Viana, Guitarra minhota (1943, Museu do Chiado - MNAC)
Posto isto e na sequência da observação de várias naturezas mortas no museu Calouste Gulbenkiian resolvemos experimentar.
Eis os resultados!!
1 comentário:
Gostámos muito de ir ao Museu Gulbenkian ver pinturas e naturezas mortas. Na sala, ensaiamos fazendo uma natureza morta, foi uma atividade muito fixe!! Carolina Carvalho e Chico Nascimento, 3.º A
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